As ilhas e arquipélagos são tipicamente mais dependentes das importações de recursos e mais sensíveis a disrupções nas cadeias de fornecimento. Simultaneamente, os ecossistemas insulares são mais vulneráveis a ameaças externas, sendo fundamental preservá-los e regenerá-los para garantir a sustentabilidade destas regiões. Nas regiões insulares a falta de escala limita o desenvolvimento de algumas atividades económicas, levando a uma especialização económica assente em serviços como o turismo. Estas dificuldades potenciam o benefício da adoção de princípios circulares na economia.
A Economia Circular pode beneficiar do estabelecimento de parcerias mais próximas e da monitorização das entradas e saídas de materiais, sendo estas as características das regiões insulares que permitem perspetivar as ilhas e arquipélagos como laboratórios vivos de economia circular.
A Região da Madeira reúne vários pontos fortes, designadamente caraterísticas de insularidade e de autonomia administrativa, que suportam a visão de uma Madeira Circular.